quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

''Me mostre na Bíblia onde fala de Batismo infantil?'' Os Hereges perguntam, nós RESPONDEMOS:


Você parece muito certo a respeito da ausência de provas bíblicas, o famoso uso do recurso do silêncio, que diz que se algo não está escrito expressamente Bíblia, é porque não existe, ou não é verdade. Acho que você deveria saber que, antes de tudo, a ausência de qualquer prova não é uma prova de ausência. Isso é básico, aprenda isso. Você me pede um versículo que mostre, de forma clara, onde está escrito que devemos batizar as crianças. Depois da minha resposta, queria, então, fazer outra pergunta para você, mas vamos adiante.
Não é apenas um versículo que fundamenta a necessidade do batismo de infantes. Como já escrevi aqui, e até agora ninguém me respondeu, se aos infantes é negado o batismo, pois já estão salvos, como dizem vocês, como é que estão salvos, se a salvação ocorre somente pela fé, e as crianças, ao menos até uma idade pré-adolescente, não possuem uma fé, digamos, firmemente fundamentada? Acaso a salvação para os protestantes é somente pela fé, exceto para as crianças? Pois bem, essa pedra no sapato da soteriologia protestante vai ficar aqui.
Nos tempos antigos é sabido que as famílias eram constituídas de uma ou várias outras crianças. Não existia “controle de natalidade” ou políticas de “um filho só”, ou algo do tipo. Geralmente as famílias da época tinham crianças em casa, e por crianças entendemos desde 1 segundo de vida até por volta dos 12 anos (pediatras que o digam). A história contada em Atos dos Apóstolos sobre o batismo do carcereiro de Paulo e Silas, e sobre o batismo dele e de toda a sua famíliaEntão, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família. (At 16,33) não é irrelevante para o assunto. Se acaso fosse proibido o batismo de crianças, não seria este um momento de extrema importância para se relevar o fato de que famílias inteiras podem ser batizadas, exceto as crianças? Posto que tal doutrina seria errada (heresia) e induziria a quem lesse tal fato ao erro? O entendimento claro a respeito dessa passagem é que se fosse de fato proibido batizar crianças o escritor sagrado sem dúvida traria nas linhas do livro sagrado, de forma expressa. Não o fez, sabemos que as famílias eram grandes e dificilmente não tinham filhos, pois filhos eram considerados graça de Deus, e a esterilidade uma chaga, uma punição pelos pecados. Como você mesmo disse, se o batismo de crianças não é certo, Jesus não deveria ensinar isso? Junto com ele, Pedro, Paulo, João, e não era assim que os cristãos da igreja primitiva deveriam entender? Você, em resposta, poderia me perguntar como saber se aquela família específica, a do carcereiro, tinha crianças em casa. Ao que respondo que, diante de toda evidência histórica e do estudo da organização social da palestina da época, é muito mais provável que de fato existiam crianças naquela família do que não existiam crianças naquela família. Se formos seguir esse raciocínio, e tomarmos apenas esse versículo, podemos concluir que o batismo infantil provavelmente ocorreu, e o contrário podemos afirmar também, a negação do batismo às crianças daquela famíliaprovavelmente não ocorreu. As doutrinas são baseadas em probabilidades? Não, por isso esse fato não estabelece sozinho a doutrina do batismo infantil, mas é um fato importante para verificar que o batismo infantil provavelmente ocorreu, o que favorece o "pedobatismo" em detrimento do credobatismo.
Não é somente esse, mas outros versos bíblicos nos mostram que não é proibido o batismo infantil, e nem assim entenderam os primeiros cristãos. Diante disso, sem apelar para o argumento do silêncio,me aponte um só versículo bíblico onde é dito que não se devem batizar crianças, e, por favor, mostre uma só citação de um padre da Igreja Cristã Primitiva que aponte que a doutrina de batizar crianças é um erro.
Nas respostas anteriores você deixou claro o seguinte:
1 – A salvação ocorre antes do batismo.
2 – A salvação ocorre somente pela fé, exceção feita às crianças.
PERGUNTA 8 - Vale lembrar, ainda, a questão que falei acima. Tomando-se em conta a Sola Fide, às crianças não é exigida a fé para a salvação?
RESOSTA: Com certeza não. Elas nasceram na Família do Altíssimo. Tem o sangue do Segundo Adão. O Messias Salvador. Recebeu o Seu Maravilhoso Nome.
3 – Loucos não precisam de fé para serem salvos. Atento para o detalhe que autismo não é loucura.
Está escrito que nem os loucos errarão o caminho
4 – Você concorda que na Bíblia não existem passagens que proíbam o batismo de crianças.
Não temos testos Bíblicos que nos ensinam o não Batismo de crianças, como também não temos textos que incentivam a essa prática.
5 – Filhos de crentes já estão salvos. Filhos de não-crentes permanecem “debaixo do pecado do primeiro Adão e por conseqüência nasce separado da vida do Altíssimo”. Conclui-se, portanto, que os filhos de crentes são imaculados, segundo a sua teoria.
Os filhos dos salvos nascem santos, pois pertencem a Familha do Altíssimo, receberam o Seu Maravilhoso Nome e estão cobertos pelo Maravilhoso Sangue do Ungido.

6 – Para ser salvo basta conhecer quem é o filho do Altíssimo.
PERGUNTA 20 - Como saber se os pais são "salvos"?
RESOSTA: Pergunte a eles quem eles conhecem como o Filho do Altíssimo e quem é Ele pra eles. Mediante a resposta a essa pergunta tu terás resposta.
7 – A salvação é hereditária.
A santificação é hereditária, o ensinamento Bíblico é que se cremos nossa casa será salva.

8 – Quando Jesus diz “nascer da água” devemos entender “ter fé”.
Nascer da Água é depositar fé e viver segundo a Palavra
9 – Só existem dois tipos de pessoas no mundo: quem já está salvo, e quem não está salvo.
Por que o Mundo Inteiro está entregue ao Maligno. Hoje somente existem dois tipos de pessoas.

- OS SALVOS - Os que se tornaram filhos do Altíssimo quando creram Nas Boas Novas de Salvação e foram Salvos
- OS NÃO SALVOS – Todos ser humano descendente do primeiro Adão. Romanos 5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Detonando o ''Ateísmo'' :

Parte 1, acompanhe NOS LINKS ABAIXO:


PARTE 2: http://www.youtube.com/watch?v=vsyI7d4ja2c
PARTE 3: http://www.youtube.com/watch?v=7tHcssdchUU
PARTE 4: http://www.youtube.com/watch?v=z_TmwmlhFL0
PARTE 5: http://www.youtube.com/watch?v=dgqp-MOioTc
PARTE 6: http://www.youtube.com/watch?v=q7flnUVUOVY
PARTE 7: http://www.youtube.com/watch?v=Q1dgK32XDgc
PARTE 8: http://www.youtube.com/watch?v=jSq4YxFrCiM




sábado, 19 de janeiro de 2013

De que assunto trata a Bíblia em si, além de nos levar à Salvação?

 A pergunta é muito aberta para ser respondida em poucas palavras. O mais interessante seria que a pessoa pegasse a Bíblia nas mãos e começasse a lê-la. Ao fazer isso, deveria se perguntar: Por que começo a ler a Bíblia? O que procuro nela? Com qual preocupação me ponho a ler esse livro?

 A Bíblia é um livro que Deus escreveu pelas mãos dos profetas. À primeira vista ela parece ser história de um único povo, o povo de Deus. Mas podemos dizer mais: ela é o livro da humanidade. Nela o mundo todo se encontra refletido, de modo que a experiência de Israel se torna tipo da experiência de todos os povos, em todos os tempos e lugares.

 Para os cristãos, o centro de toda a Bíblia é a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus. E o resumo das palavras e ações de Jesus é este: a vida para todos, pois foi ele mesmo quem o afirmou: ''Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância'' (João 10,10b). Em outras palavras, na Bíblia encontramos o projeto de Deus que é liberdade e vida para todos. Lendo-a, aprofundando-a, partilhando-a, fazendo-a criar raízes na vida de todos os dias, estamos entrando em comunhão com aquilo que o ser humano mais deseja e, ao mesmo tempo, com aquilo que Deus quer comunicar em plenitude a todas as pessoas: vida.

  A Bíblia é o livro da Aliança. Esse tema aparece de ponta a ponta. Deus, no início, se aliou a um povo - Israel. Com o passar do tempo, esse povo foi descobrindo que o seu Deus é o Deus de todos, o aliado da humanidade. Tão aliado que, para dar vida, entregou tudo o que tinha: o próprio Filho.

 Aprendemos também que a Bíblia é a Palavra de Deus, a carta que ele escreveu para a humanidade encontrar o sentido da vida e o caminho da felicidade. Mas não se trata de palavra morta, e sim viva, a ponto de o Evangelho de João afirmar: '' o Verbo se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade'' (João 1,14).

 Talvez dois textos da Bíblia ajudem a sintetizar o que estamos dizendo. O primeiro é tirado do final do livro da Sabedoria, o filho caçula do Antigo Testamento. Ele resume muito bem toda a caminhada do povo de Deus antes de Jesus vir ao mundo: ''Sim, ó Senhor! De todos os modos engrandeceste e tornaste glorioso o teu povo. Nunca, em nenhum lugar, deixaste de olhar por ele e de o socorrer'' (Sabedoria 19,22). O outro, tirado da segunda carta de Paulo a Timóteo, resume o sentido e a função da Bíblia: ''Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra'' (2 Timóteo 3,16-17).

 A Bíblia nos ensina tudo isso, mas temos que ler as Sagradas Escrituras à luz da Igreja Católica, para não corrermos o risco de entender um texto errado e acabar caindo em heresia. A Sagrada Escritura não é de interpretação pessoal como diz a segunda carta de Pedo capítulo 1 versículo 20.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Qual foi a primeira tradução da Bíblia?

 A primeira tradução do Antigo Testamento escrito em hebraico aconteceu nos séculos III e II antes de Cristo. É a tradução chamada de ''Setenta'' ou ''Septuaginta'' e apareceu em grego. A finalidade dessa tradução era ajudar os judeus que viviam fora da Palestina. Esses judeus não conheciam mais o hebraico e ficavam assim impossibilitados de ter acesso à Bíblia. Um autor do século II antes de Cristo - chamado de Pseudo-Aristeas - conta uma lenda a respeito do surgimento dessa Bíblia. Ele diz que o rei egípcio Ptolomeu Filadelfo (285-247 antes de Cristo) queria ter na biblioteca de Alexandria (no Egito) uma cópia da Lei de Moisés. Mandou buscar em Jerusalém 72 sábios que fizeram a tradução em 72 dias. Essa tradução passou a se chamar ''Setenta'', lembrando o ''número redondo'' de 70 tradutores.
 Naquele tempo, o grego era a principal língua no mundo conhecido. Os cristãos dos primeiros séculos (entre eles os autores do Novo Testamento) tinham esse texto como a sua Bíblia. Ao traduzirem para o grego o Antigo Testamento, os autores fizeram várias adaptações, sinal de que já nesse tempo se sentia a necessidade de ''inculturar'' a Palavra de Deus.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O que é o cânon da Bíblia?

 Cânon é a palavra ligada a ''cana''. Os antigos usavam uma ''cana'' em lugar do nosso metro. Era um instrumento de medida. Quando se fala de cânon da Bíblia se quer falar de critério usados para aceitar como inspirados os livros da Bíblia. Tanto no tempo do Antigo Testamento quanto no tempo do Novo, havia muitos livros ''candidatos'' a ser considerados como inspirados por Deus. Qual foi o critério, ''a medida'', o cânon para aceitá-los como Palavra de Deus?
O processo de ''canonização'' dos livros que hoje compõem o Antigo Testamento foi longo e difícil. Os hebreus de Jerusalém aceitavam somente os textos escritos em hebraico. Os judeus de Alexandria, no Egito, que formavam uma grande comunidade judaica, aceitavam também sete livros escritos em grego ( Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, Tobias, Judite e os dois livros dos Macabeus). No tempo de Jesus, o cânon mais longo já tinha sido aceito e fazia parte da famosa Bíblia grega chamada de Septuaginta, ou Setenta (LXX), frequentemente citada no Novo Testamento. Por essa razão a Igreja a tornou própria, aceitando também os sete livros chamados de ''deuterocanônicos'' (isto é, do segundo cânon), que não se encontram nas Bíblias protestantes.
 O cânon do Novo Testamento teve menos problemas para ser aceito. Não havia dúvidas quanto aos evangelhos, a não ser em relação a alguns trechos, como episódio da adúltera (João 8,1-11) e as conclusões de Marcos (16,9-20) e de João (capítulo 21). As dúvidas maiores diziam respeito a outros livros do Novo Testamento (Hebreus, a carta de Tiago, a segundo carta de Pedro, a carta de Judas, a segunda e a terceira carta de João, bem como o Apocalipse). O atual cânon do Novo Testamento se consolidou depois do ano 400 da nossa era.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Reflexão em relação as doenças:


"Doença não vem de Deus. Acreditar que a doença vem de Deus é negar toda a idéia que tem a Bíblia e a doutrina da Igreja Católica... a doença é uma afronta a Deus, ela é consequência do pecado pessoal, do pecado comunitário, social".

(pregação: “Vou pensar-lhes as feridas”)

Nesse pequeno trecho, padre Léo nos ensina que a doença não é vontade de Deus, mas sim, resultado de nossas escolhas.



Trago aqui o testemunho emocionante do padre Fábio de Melo: “Recordo-me que nas oportunidades que tive de estar com o padre Léo, em sua enfermidade, ele sempre me dizia:’Nunca pedi a Deus que me curasse. Só peço que Ele me ensine a viver este momento de dor’.

Já o admirava por tantas causas, mas esta o tornou ainda maior diante dos meus olhos. Léo sabia que estava doente, devido às escolhas que fez. Ele mesmo o reconhecia.

Antes do Léo adoecer, muitas vezes ouvia de sua boca: ‘Vou morrer cedo’. E eu perguntava:‘Por que, Léo?’. E ele respondia: ‘Já fumei muito na vida!’

Acompanhei sua mudança. Léo deixou o cigarro e empenhou-se em uma vida regrada e com muita disciplina alimentar, mas infelizmente não deu tempo. Os anos em contato com as toxinas da nicotina falaram mais alto.

Diante de Deus ele resolveu ser inteiro e honesto. Não pediu que Ele revertesse o destino de suas escolhas, mas apenas solicitou ajuda para saber viver bem o tempo da enfermidade. E ele o fez. Escreveu muito, e fez de seu tempo no hospital um tempo de profundo aprendizado e ensinamento.
...nos agraciou com uma pregação que nunca sairá de nosso coração. Ele disse: ‘Não sei por que estou doente. Mas sei para o que fiquei doente. Fiquei doente para ser mais padre, mais amigo, mais filho'. Naquele momento, padre Léo nos ensinou, mais uma vez, um jeito bonito e responsável de crer em Deus. Uma crença que nos coloca na busca das coisas do alto. Uma busca que se desdobra em atitudes concretas de conversão diária. Mudança que começa no que comemos, no que falamos, no que ouvimos, enfim, mudança que abarca a totalidade da vida humana”.
(do livro: “Quando o sofrimento bater à sua porta”)

Assim como pregou, padre Léo foi e está sendo canal de conversão e cura para muitas pessoas:

"A doença nunca é vontade de Deus... mas posso transformar minha doença num caminho para Deus, para mim e para outras pessoas".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Defendendo a Santíssima Virgem Maria:



Defendendo a Santíssima Virgem Maria:
 Quero desejar primeiramente a paz do Senhor Jesus Cristo a todos, e que a Virgem Maria vos cubra com seu Manto Sagrado.
 Irmãos, hoje eu tive uma experiência com o Espírito Santo, e Ele me mostrou muita coisa sobre a Santíssima Virgem. Reflexões sobre a Santidade da Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, quero que leia com muita atenção, tenho certeza que aquilo que o Espírito Santo me revelou será muito bom vocês todos experimentarem.
 Muitas pessoas dizem que a Bíblia Sagrada mal fala da Virgem Maria e que a sempre Virgem Maria foi uma mulher comum como todas as outras mulheres. Não sou um pregador de falar apenas aquilo que acho, gosto sempre de usar textos Bíblicos para argumentar aquilo que digo. Para começarmos a falar dessa Mulher Santa escolhida por Deus para ser sua mãe vamos começar falando quem era realmente a Virgem Maria.
 Maria viveu no final do século 1 a.C e no início do século 1 d.C. É considerada por nós Cristãos como a primeira que comungou Jesus Cristo. Ela é identificada no Novo Testamento da Sagrada Escritura como mãe de Jesus Cristo, por obra do Espírito Santo, como podemos ver em: (Mateus capítulo 1,16-25, Lucas 1,26-56, Lucas 2,1-7).

 A Bíblia cita a Virgem Maria não só no Novo Testamento, pois, existem passagens do Antigo Testamento que já aponta nossa Senhora. Vamos agora estudar nessas passagens...

  ‘’Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar’’ (Gênesis 3,15)

 Podemos ver que Deus colocou um ódio entre a Serpente e uma mulher, entre a descendência da serpente e a descendência da mulher. Existem muitas pessoas que dizem que essa passagem não tem nada haver com a Virgem Maria e dizem que Deus falou isso referente a Eva e os filhos de Eva. Para provarmos que isso é uma ligação a nossa Senhora. Pode-se comparar essa passagem com outra passagem, e assim veremos que de fato se trata de nossa Senhora. Vejamos:

‘’ Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas’’. (Apocalipse 12,1-3)

‘’Ela deu a luz um Filho, um menino, aquele que deve reger as nações pagãs com cetro de ferro... (Apocalipse 12,5)

 Até aqui podemos ver que se trata de nossa Senhora essa mulher que apareceu no céu, agora veremos que a passagem de Gênesis 3,15 fala verdadeiramente de nossa Senhora:

 ‘’ Este (o Dragão), então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus’’. (Apocalipse 12,17)
 Esse Dragão era a primitiva serpente, como podemos provar, vejamos:

‘’ Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado demônio e satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele seus anjos’’. (Apocalipse 12,9)

A descendência dessa Mulher somos nós que estamos na Igreja de nosso Senhor, que guardamos os mandamentos do Senhor, com isso podemos ver e ter a certeza que nossa Senhora também é nossa mãe. Nossa Senhora é nossa Rainha, pois, podemos ver que essa passagem de Apocalipse 12,1 diz que ela estava com uma coroa de doze estrelas, que representa todas as nações.
 No livro do profeta Isaías capítulo 7 versículo 14 podemos ver que o Profeta já nos mostra que Jesus Cristo, o Messias virá de uma mulher Virgem. Vejamos:

‘’ Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus conosco’’. (Isaías 7,14)

 E essa profecia de Isaías se concretiza em Lucas, vejamos:

‘’ O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus’’. (Lucas 1,30-31)

 Nossa Senhora foi escolhida por Deus para ser sua Mãe. A Virgem Maria é Santa, imaculada, Cheia de Graça. Como podemos reconhecer que Maria é uma Mulher Santa? A Bíblia nos mostra isso? Vejamos:

 ‘’ Quem fará sair o puro do impuro? Ninguém! (Jó 14,4)

 Podemos ver que aqui diz que ninguém impuro pode gerar alguém puro. Jesus Cristo era o próprio Deus que se encarnou, e em Deus não há trevas. Vejamos:

‘’ A nova que dele temos ouvido e vos anunciamos é esta: Deus é luz e nele não há treva alguma’’. (1João 1,5)

 Se aqui em 1 João 1,5 podemos ver que em Deus não há treva, podemos confirmar que em Maria também não, pelo fato de ela ter sido preparada por Deus e não por mãos de homens, para receber aquele que de maneira nenhuma pode ter ligação com as trevas. Se Deus é puro aquela que o gerou também é! Nossa Senhora foi preservada por Deus antes de contrair o pecado original porque Deus a escolheu para ser sua mãe. Nossa Senhora é imaculada por ter sido preservada por Deus e por sua extrema obediência. A Bíblia nos confirma, essa afirmação que nossa Senhora é imaculada veja:

‘’ No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo’’. (Lucas 1,26-28)

 Podemos ver aqui que o Anjo enviado por Deus disse que a Virgem Maria é ‘’Cheia de Graça’’. Nossa Senhora não ficou cheia de graça naquele momento, podemos perceber que ele a chama de ‘’Cheia de Graça’’ mesmo antes de ela estar com Jesus em seu ventre. Nossa Senhora sempre foi ‘’Cheia de Graça’’, como alguém que sempre foi Cheia de Graça pode cometer um pecado? Como pode ela ter alguma mácula, se ela é Cheia da Graça que vem de Deus?

 A Bíblia diz que o Sangue de Jesus nos purifica e nos Salva. Vejamos:

 ‘’ Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado’’. (1 João 1,7)

Muitas pessoas ao lerem essa passagem dizem que o Sangue de Cristo tem poder, mas esquecem que esse Sangue foi formado nas entranhas da Virgem Maria. O Sangue que Salvou toda a humanidade das garras do demônio tem o DNA da Virgem Maria. O Sangue que corre nas veias de Cristo foi formado no ventre da Santíssima mãe de Deus.

 Uma das maiores prova que tenho também que Maria mãe de nosso Senhor é uma mulher Santa vou mostrar a vocês agora. Vejamos:

‘’ Ou dizeis que a árvore é boa e seu fruto bom, ou dizeis que é má e seu fruto mau; porque é pelo fruto que se conhece a árvore’’. (Mateus 12,33)

Aqui diz que é pelo fruto que se conhece a árvore, agora vou mostrar o que isso tem haver com Maria Santíssima. Vejamos:

‘’ Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as Mulheres e bendito é o FRUTO do TEU VENTRE. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?’’. (Lucas 1,41-43)

 Veja que Isabel aqui ficou cheia do Espírito Santo, e quando estamos cheios do Espírito Santo falamos pela ação do Espírito Santo, então ela grita: ‘’Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o FRUTO do TEU ventre’’. Podemos ver aqui claramente que é pelo fruto que se conhece a árvore. Jesus Cristo é o fruto do ventre da Virgem Maria, e nossa Senhora é a árvore que da a luz ao Fruto. Santa Virgem Maria Rogai por nós, que coisa linda essas duas passagens, uma confirmando a outra!

Nessa mesma passagem de Lucas 1,41-43 podemos ver no versículo 43, que Isabel confirma, falando pela ação do Espírito Santo que Maria é mãe de Deus, quando ela diz: ‘’ De onde me vem esta honra de vir a mim, A MÃE DE MEU SENHOR?’’. Juntemos então essa passagem de Lucas 1,43 com esta e chegamos a confirmar 100% que Maria Santíssima é sim a Mãe de Deus, veja: ‘’ Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor’’ (Deuteronômio 6,4).

 Irmão e irmãs, eu vos saúdo com a Paz de Cristo e a proteção de Nossa Senhora, espero que tenham gostado. Qualquer coisa nos envie um email: dsvm12@gmail.com.
 Se estiverem dúvidas sobre a Intercessão dos Santos procurem na internet por essas fonte que você encontrará nossas respostas provando a intercessão dos Santos na Bíblia Sagrada. Confira:

Nosso Blog: dsvm12.blogspot.com.br

Texto escrito por: Daniel Silveira Fonteles Linhares
Data: 10/01/2012

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A criação dos Anjos:


A existência dos anjos é dogma, isto é, verdade de fé da Igreja. Trata-se de verdade contida na Sagrada Escritura, proclamada nos Concílios Ecumênicos, afirmada pela unanimidade dos Santos Padres, e ensinada por todos os Teólogos fiéis ao magistério da Igreja. A definição dogmática, deu-se no IV Concílio de Latrão realizado no ano 1215. Antes desse Concílio, a existência dos Anjos, fora afirmada e formulada no Concílio Ecumênico de Nicéia I (ano 325), sob o pontificado do Papa São Silvestre, cujo decreto D.54 explica claramente:
" Creio em um só Deus, Pai Todo Poderoso, 
Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis".
Estas palavras são quase que a repetição daquilo que São Paulo ensinava em sua primeira carta aos Colossenses (Col 1,16s).
Todas as referências aos Anjos são feitas considerando-os como seres reais e não como símbolos, abstrações, puras mensagens de Deus, ou personificações literárias dos atributos divinos. A existência dos Anjos como também dos demônios é uma verdade que faz parte da doutrina católica. Temos que partir da convicção, por fé, de que os Anjos de fato existem.
A Bíblia não nos indica o momento de sua criação nem as circunstâncias em que foram criados, no entanto fala inúmeras vezes de suas intervenções diretas na história da salvação e nos destinos da humanidade.
Os anjos foram criados do nada por Deus, "em Cristo", e a serviço de Deus e da Igreja; prestando este serviço em louvor e adoração constantes a Deus e auxiliando o homem de diversas formas.
Quando por um ato de sua livre vontade o Senhor Deus resolveu iniciar a sua criação, Ele o fez de duas formas, ou seja, dividiu sua criação em duas: a criação visível e a criação invisível.
A criação visível de Deus é composta de tudo quanto os nossos olhos podem alcançar, ou melhor, tudo que os nossos sentidos percebem. Já a criação invisível é retrato do próprio Deus, que se faz visível por suas obras mas é de natureza invisível.
A criação invisível de Deus é que, na realidade, une e coordena toda a natureza. Esta criação é super povoada por seres espirituais que têm por nome: Anjos. A palavra anjo tem um significado de mensageiro, enviado, emissário de Deus. Eles existem por um ato da vontade de Deus que os tirou do nada e os trouxe a existência.
Os Anjos de Deus são seres brilhantes e resplandecentes, dos quais emana luz, e são um espelho da glória de Deus. São seres poderosos diante do trono, sua luz intensa irradia energia, porque Deus, a fonte da luz, tem pleno domínio sobre Eles.
A Tradição Católica acredita que o número de anjos criados por Deus é muito superior ao número de homens criados, visto que cada homem, desde Adão até o último que aparecer na Terra, tem um Anjo de Guarda diferente. A Escritura fala de milhares de milhões (Dn 7,10), de miríades (Hb 12,22).

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Não te perturbes!

Quer conhecer um roteiro infalível para seu dia a dia? Leia com atenção:
Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Só Deus não muda. A paciência, por fim, tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta, pois só Deus basta.
Escrito há 500 anos, essa poesia de Santa Teresa de Jesus continua a ensinar o essencial: Só Deus basta! Mas, o que isso significa concretamente?
Vivemos sobressaltados, preocupados. Inquietos, passamos o dia tentando resolver mil coisas. Ansiosos, não conseguimos dormir bem. Preocupados, acabamos por meter os pés pelas mãos no desejo de evitar que aconteça o que nós consideramos “o pior”. Estressados, acabamos por nos irritar contra tudo e todos. Gritamos no trânsito, gritamos em casa, desmoronamos de cansaço.
O problema está, entre outras coisas, em achar que sabemos o que é o “melhor” e “pior” para nós. Uma vez estabelecido o que consideramos nos convir ou não, tomamos as rédeas para determinar o que consideramos “melhor”. Ocorre que tudo, mas tudo mesmo, passa e o que ontem nos parecia “o melhor”, hoje é, visivelmente, “o pior”.
Fé em Deus
A raiz da inquietação, estresse, preocupação e ansiedade que aos poucos nos matam, contudo, reside além do fato de tudo passar, reside na fé.
Há a fé que acredita em Deus e reza, contrita, o “Creio em Deus Pai”. Acreditar desse jeito, afirma São Tiago, até os demônios crêem e tremem. Nós, até cremos, quanto a tremer...
Há aquela “fé” que pede a Deus o que acha “necessário”, “imprescindível”, “melhor” e fica ressentida com Deus se ele não atende seu pedido por mais que peça através de todos os meios – diga-se de passagem, nem sempre lícitos. É a fé infantil, diria, até, “birrenta”. Essa fé, “contrariada”, muda de igreja quando não é atendida, assim como criança birrenta põe cara feia e diz aos pais que não é mais filho deles.
Há a fé madura, que crê no Evangelho e na Igreja e vive seus ensinamentos, custe o que custar. É a fé dos santos.
Há a fé que confia em Deus e a ele se entrega inteiramente, tranquila, pois sabe que ele é Pai e sempre providencia o melhor para nós. E, para Deus, o melhor para nós é a santidade.
É essa fé madura e inteiramente confiante no amor de Deus que não se perturba com nada. Sabe ser fiel a Deus e ao Evangelho na penúria e na fartura, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
Essa fé madura e confiante que é amada por Deus, não se espanta com nada. Nada a escandaliza, ainda que seja grande tristeza. Seus olhos não estão aqui na terra, mas fixos no céu. Sabe que, aqui na terra, tudo passa, tudo muda. Sabe que tudo pode nos enganar e iludir. Sabe, sobretudo, que Só Deus é o mesmo sempre. Só Deus não muda. Só o amor de Deus é sempre o mesmo, pois ele é amor em ato. Essa fé não vive para a terra nem valoriza o que à terra pertence. Vive para o céu, usando as coisas da terra para alcançá-lo.
Paciência de Autodomínio
Por isso tem paciência. Não aquela paciência de autodomínio, nem aquela que rói as unhas e balança as pernas para controlar a impaciência interior. Trata-se, aqui, da paciência-esperança, a paciência-fé, a paciência-amor.
É aquela paciência que sabe que Deus está no comando. Sabe que ele pode tudo e tudo realiza por amor. Está certa de que, no tempo de Deus – e não no seu! – ele mesmo resolverá da melhor forma de todas, sempre visando nossa santificação e a do mundo. Sabe que, ainda que tudo esteja negro, verá a vitória de Deus e que essa vitória nem sempre é tal qual pensamos.
Fé, caridade, esperança, paciência, confiança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Corretíssimo. Mas, quem é mesmo que “tem Deus”. Todos. Porém, Santa Teresa fala aqui daquele que conhece Deus não por palavras e teorias, mas pela oração e pelo amor. Em uma palavra, pelo relacionamento pessoal, relacionamento de amizade. Este, que ora com a Palavra, que tem a Deus como o centro de sua vida, que procura amá-lo em tudo, a este, nada lhe falta. Dele cuida o Pai muito melhor do que as aves do céu e os lírios dos campos, pois ele vale muito mais aos seus olhos.
Nada te perturbe, homem de pouca fé! Nada te espante, mulher de pouca esperança! Tudo, mas tudo, mesmo, passa, exceto Deus. Fica, então, com o Único que é digno do teu amor e deixa-o cuidar de ti. Espera. Confia. Espera sempre, confia sempre. Quem tem a Deus, quem o conhece, quem confia nele, vive de forma diferente, vive de olho no céu e de coração no coração de Deus. Por isso, é tranquilo e feliz.
Só Deus basta. Dedica-te a Ele. Deixa-te amar por ele. Ama-o. Nada, então, te perturbará.
Firulas
Vivemos sobressaltados, preocupados. Estressados, acabamos por nos irritar contra tudo e todos. Gritamos no trânsito, gritamos em casa, desmoronamos de cansaço.
O problema está, entre outras coisas, em achar que sabemos o que é o “melhor” e “pior”para nós.
A raiz da inquietação, estresse, preocupação e ansiedade que aos poucos nos matam, contudo, reside além do fato de tudo passar, reside na fé.
Há a fé que confia em Deus e a ele se entrega inteiramente, tranquila, pois sabe que ele é Pai e sempre providencia o melhor para nós. E, para Deus, o melhor para nós é a santidade.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Experiência com o amor de Deus: Saindo da escuridão!



 Não existe nenhuma nuvem negra que possa impedir os raios de luz que desce do céu dos olhos de Deus sobre nossas vidas. Muitas vezes deixamos entrar em nosso corpo, (Templo do Espírito Santo) pensamentos que só servem para nos colocar em uma profunda derrota. Hoje tive uma experiência fantástica com Deus, de repente sentir um abandono dentro de mim, de repente comecei a não enxergar. A luz do sol enfraqueceu. Meu coração diminuía os batimentos cardíacos, comecei a sentir uma falta de ar. Minha visão escureceu ao ponto de eu não enxergar mais nada ao meu redor. Naquele momento entrei em uma escuridão muito grande, tudo estava em um profundo silêncio. Eu já não escutava nenhum barulho, nem mesmo dos carros que passavam na minha rua. Entrei em desespero, gritei o mais alto que pude. Os meus três primeiros gritos não serviram de nada, ninguém naquele momento me ouviu. Percebi o quanto é ruim estar sozinho, abandonado, excluído e esquecido. O medo tomou conta de mim, comecei a chorar, comecei a pensar que eu estava morto, que aquilo era meu fim e não sabia o que fazer. Comecei a pensar na minha esposa, gritei o nome dela, mas ela também não me respondeu, gritei pelos meus pais e pelos meus irmãos e nenhuma voz surgia naquele lugar. Eu não alcançava o chão, por esses momentos eu pairava no ar. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo, tudo era muito estranho. Passei um bom tempo procurando uma saída, quanto mais eu tentava correr mais eu me cansava e meu corpo enfraquecia. Sentia uma dor horrível no meu coração, comecei a chorar mais forte, eu estava em uma profunda solidão. De repente eu consigo ver uma pequena luz em uma distância muito grande. Estiquei a mão pra ela e disse: ‘’Filho de Davi tem misericórdia de mim!’’. A luz vinha caminhando aos poucos em minha direção, de repente sinto meus pés tocarem o chão, isso logo me desperta uma esperança maior de afastar de mim aquela escuridão, então me coloco de joelhos diante daquela luz e continuo a gritar: ‘’Filho de Davi tem misericórdia de mim!’’. Vi então um homem de um aspecto muito feliz, esticando a mão para mim, Ele me levanta e diz: ‘’Filho essa experiência que você teve nesse momento, foi eu lhe mostrando como era a vida do cego Bartimeu. Lembre-se sempre que em mim você pode encontrar a saída das escuridões. Lembre-se que eu sou a luz do mundo e é em Mim que habita a verdadeira felicidade. Eu estou contigo todo momento de sua vida. Continue falando de mim para as pessoas, sou Eu que te dou essa autoridade. Vai, a tua fé te salvou’’.

Logo em seguida pude enxergar tudo que estava ao meu redor, e fiquei com mais forças e meu corpo estava cheio do Espírito Santo.

 Isso aconteceu no dia 21 de Dezembro do ano de 2012 por volta das 11:30 da manhã as 12 do dia.

 Por: Daniel Silveira Fonteles Linhares.

 A História do cego Bartimeu é um relato Bíblico que se encontra no Evangelho de Marcos capítulo 10 versículos de 46 ao 52.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI - SOLENIDADE DE MARIA SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS XLVI DIA MUNDIAL DA PAZ


Basílica Vaticana
Terça-feira, 1° de Janeiro de 2013

Queridos irmãos e irmãs!
«Que Deus nos dê a sua graça e a sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós». Assim aclamamos com as palavras do Salmo 66, depois de termos escutado, na primeira leitura a antiga bênção sacerdotal sobre o povo da aliança. É particularmente significativo que, no início de cada ano novo Deus projete sobre nós, seu povo, o brilho do seu santo Nome, o Nome que é pronunciado três vezes na fórmula solene da bênção bíblica. Não menos significativo é o fato de que seja dado ao Verbo de Deus - que «se fez carne e habitou entre nós», como «a luz de verdade que ilumina todo ser humano» (Jo 1, 9.14) -, oito dias depois seu natal - como nos narra o Evangelho de hoje - o nome de Jesus (cf. Lc 2, 21).
É nesse nome que nós estamos aqui reunidos. Saúdo cordialmente todos os presentes, a começar pelos ilustres Embaixadores do Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé. Saúdo com afeto o Cardeal Bertone, meu Secretário de Estado e ao Cardeal Turkson, com todos os membros do Conselho Pontifício Justiça e Paz; sou-lhes particularmente grato por seus esforços na difusão da Mensagem para o Dia Mundial da Paz, que este ano tem como tema “Bem-aventurados os obreiros da paz”.
Embora o mundo, infelizmente, ainda esteja marcado com «focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado», além de diversas formas de terrorismo e criminalidade, estou convencido de que «as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus. Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: “Bem-aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5, 9)» (Mensagem, 1). Esta bem-aventurança «diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana.... é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação» (Ibid., 2 e 3). Sim, a paz é bem por excelência que deve ser invocado como um dom de Deus e, ao mesmo tempo, que deve ser construído com todo o esforço.
Podemos perguntar-nos: qual é o fundamento, a origem, a raiz dessa paz? Como podemos sentir em nós a paz, apesar dos problemas, da escuridão e das angústias? A resposta nos é dada pelas leituras da liturgia de hoje. Os textos bíblicos, a começar pelo Evangelho de Lucas, há pouco proclamado, nos propõe a contemplação da paz interior de Maria, a Mãe de Jesus. Durante os dias em que «deu à luz o seu filho primogênito» (Lc 2,7), Maria deve de afrontar muitos acontecimentos imprevistos: não só o nascimento do Filho, mas antes a árdua viagem de Nazaré à Belém; não encontrar um lugar no alojamento; a procura de um abrigo improvisado no meio da noite; e depois o cântico dos anjos, a visita inesperada dos pastores. Maria, no entanto, não se perturba com todos estes fatos, não se agita, não se abala com acontecimentos que lhe superam; Ela simplesmente considera, em silêncio, tudo quanto acontece, guardando na sua memória e no seu coração, refletindo com calma e serenidade. É esta é a paz interior que queremos ter em meio aos acontecimentos às vezes tumultuosos e confusos da história, acontecimentos cujo sentido muitas vezes não conseguimos compreender e que nos deixam abalados.
A passagem do Evangelho termina com uma menção à circuncisão de Jesus. Conforme a Lei de Moisés, oito dias após o nascimento, o menino devia ser circuncidado, e nesse momento lhe era dado o nome. O próprio Deus, através de seu mensageiro, dissera a Maria - e também a José – que o nome a ser dado para a criança era “Jesus” (cf. Mt 1, 21; Lc 1, 31), e assim aconteceu. Aquele nome que Deus já tinha estabelecido antes mesmo que o Menino fosse concebido, lhe é dado oficialmente no momento da circuncisão. E isto marca definitivamente a identidade de Maria: ela é “a mãe de Jesus”, ou seja a mãe do Salvador, do Cristo, do Senhor. Jesus não é um homem como qualquer outro, mas é o Verbo de Deus, uma das Pessoas divinas, o Filho de Deus: por isso a Igreja deu a Maria o título de Theotokos, ou seja, “Mãe de Deus”.
A primeira leitura nos recorda que a paz é um dom de Deus e está ligada ao esplendor da face de Deus, de acordo com o texto do Livro dos Números, que transmite a bênção usada pelos sacerdotes do povo de Israel nas assembléias litúrgicas. Uma bênção que por três vezes repete o santo Nome de Deus, o nome impronunciável, ligando a cada repetição o santo Nome a dois verbos que indicam uma ação em favor do homem: «O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti. O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz» (6, 24-26). A paz é, portanto, o ponto culminante dessas seis ações de Deus em nosso favor, em que Ele nos dirige o esplendor da sua face.
Para a Sagrada Escritura, a contemplar a face de Deus é a felicidade suprema: «o cobristes de alegria em vossa face», diz o salmista (Sl 21, 7). Da contemplação da face de Deus nascem alegria, paz e segurança. Mas o que significa concretamente contemplar a face do Senhor, tal como se entende no Novo Testamento? Significa conhecê-Lo diretamente, tanto quanto é possível nesta vida, através de Jesus Cristo, no qual Deus se revelou. Deleitar-se com o esplendor da face de Deus significa penetrar no mistério de seu Nome manifestado a nós por Jesus, compreender algo da sua vida íntima e da sua vontade, para que possamos viver de acordo com seu designio de amor para a humanidade. O apóstolo Paulo expressa justamente isso na segunda leitura, da Carta aos Gálatas (4, 4-7), afirmando que do Espírito, que no íntimo dos nossos corações, clama: «Abá! Ó Pai». É o clamor que brota da contemplação da verdadeira face de Deus, da revelação do mistério do Nome. Jesus diz: «Manifestei o teu nome aos homens» (Jo 17, 6). O Filho de Deus feito carne nos deu a conhecer o Pai, nos fez perceber no seu rosto humano visível a face invisível do Pai; através do dom do Espírito Santo derramado em nossos corações, nos fez conhecer que n’Ele nós também somos filhos de Deus, como diz São Paulo na passagem que escutamos: «Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá! Ó Pai» (Gal 4, 6).
Queridos irmãos e irmãs, eis o fundamento da nossa paz: a certeza de contemplar em Jesus Cristo o esplendor da face de Deus, de ser filhos no Filho e ter, assim, na estrada da vida, a mesma segurança que a criança sente nos braços de um Pai bom e onipotente. O esplendor da face do Senhor sobre nós, que nos dá a paz, é a manifestação da sua paternidade; o Senhor dirige sobre nós a sua face, se mostra como Pai e nos dá a paz. Aqui está o princípio daquela paz profunda - «paz com Deus» - que está intimamente ligada à fé e à graça, como escreve São Paulo aos cristãos de Roma (Rm 5, 2). Nada pode tirar daqueles que creem esta paz, nem mesmo as dificuldades e os sofrimentos da vida. De fato, os sofrimentos, as provações e a escuridão não corroem, mas aumentam a nossa esperança, uma esperança que não decepciona, porque "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5, 5).
Que a Virgem Maria, que hoje veneramos com o título de Mãe de Deus, nos ajude a contemplar a face de Jesus, Príncipe da Paz. Que Ela nos ajude e nos acompanhe neste novo ano; que Ela obtenha para nós e para o mundo inteiro o dom da paz. Amém!