segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Porque acredito em Deus:


 Deus princípio de todas as coisas, do qual tenho certeza de sua presença real em cada lugar que vou e de cada lugar que não posso ir por minhas limitações humanas.  Posso senti-lo quando busco senti-lo, assim como sinto o amor de meus pais sem ter a necessidade de ter uma prova científica para ter a certeza que eles são verdadeiramente meus pais. Só posso sentir o gosto de uma fruta se eu resolver prová-la, só pode se sentir Deus se eu verdadeiramente buscá-lo.  Ter Deus em minha vida é a certeza que tenho de não ser um fruto do acaso. Olhando para mim posso ver o quanto é bom enxergar com os olhos da fé que existo porque alguém que não depende de um Criador me criou. Como algo sem vida pode criar algo com vida? É impossível não ter algo que tenha uma força superior para fazer que algo exista.
 Existe um acaso para todo efeito segundo a ciência. Agora vejamos com atenção:
·          A causa do sem fim é a existência do infinito;
·         A causa da eternidade é a existência do eterno;
·         A causa do espaço ilimitado é a onipresença;
·         A causa do poder é a onipotência;
·         A causa da sabedoria é a onisciência;
·         A causa da personalidade é o pessoal;
·         A causa da emoção é o emocional;
·         A causa da vontade é a evolução;
·         A causa da ética é a moral;
·         A causa da espiritualidade é o espiritual;
·         A causa do amar é o amor;
·         A causa da vida é a existência
·         E a causa de todas as coisas é um ser superior com capacidade para criar tudo que existe sem precisar de um criador para sua existência. Deus é aquilo que é eterno, aquele que não tem início e nem fim. Deus é o criador de todas as coisas.

‘’Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se pode escusar. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato’’. (Romanos 1,20-21).

 Por: Daniel Silveira Fonteles Linhares. Dia: 24 de dezembro de 2012.

domingo, 23 de dezembro de 2012

A "quo primum tempore" de S. Pio V condenou a missa nova de Paulo VI?

A declaração do Papa São Pio V, a que você aparentemente se refere, encontra-se na Constituição Quo Primum (1570). Porém, essa afirmação é feita, na maioria das vezes, pelos lefebvristas, que asseguram que a Quo Primum proíbe futuras alterações na Missa, mesmo que tais alterações sejam feitas pelo Papa.
A Quo Primum declara: 

"Nós também declaramos e ordenamos que ninguém será forçado ou coagido a alterar este Missal, mas que o presente documento não pode ser revogado ou modificado, permanecendo sempre válido e retendo sua plena força, não obstante Constituições anteriores ou editos de concílios provinciais ou sinodais, e não obstante a prática e o costume das referidas igrejas, estabelecidos por longa ou imemorial prescrição, exceto contudo, se ultrapassar a duzentos anos de duração permanente".

Há algumas coisas a se observar aqui. Primeiro: a Quo Primum foi um documento disciplinar, não uma definição doutrinária infalível acerca da Missa. Como tal, não há razão para se pensar que é irreversível.
Segundo: o propósito de Pio V na Quo Primum foi o de estabecer padrões para a celebração da Missa através do Rito Romano; não o de determinar como a Missa deveria ser celebrada até o fim dos tempos. Ainda que permitisse algumas exceções, o Missal de Pio V seria a norma.
Pio V queria assegurar que os padres "conservadores" de seus dias não continuariam a celebrar suas liturgias locais próprias, em prejuízo do então novo Missal Romano revisado. Em outras palavras: ele suprimiu muitas liturgias locais para estabelecer uma uniformidade de rito conforme as necessidades dos seus dias.
Terceiro: a declaração na Quo Primum que diz: "ninguém será forçado ou coagido a alterar este Missal", não estava destinada aos futuros sacerdotes que iriam se desagradar com as alterações litúrgicas feitas por um Papa futuro e que, assim, acabariam por querer manter a liturgia de Pio V. Era uma garantia para os sacerdotes daqueles dias, que seguiam o Missal revisado ao invés da liturgia admitida por um bispo local hesitante.
Quarto: quando a Quo Primum menciona aqueles que estavam proibidos de alterar o Missal revisado, não diz nada acerca dos futuros Papas. Ademais, como poderia Pio V proibir seus sucessores de revisarem o seu Missal? Se Pio V tinha o poder de alterar as liturgias dos seus predecessores, por que os Papas futuros não teriam o poder de revisar a sua liturgia? Ora, sua autoridade não poderia ser superior à autoridade dos demais.
Quinto: não há evidência de que Pio V tinha qualquer intenção de limitar a autoridade pastoral dos Papas posteriores sobre a Igreja. Desde o século XVI se verificam numerosas alterações no Missal de Pio V aprovadas por vários Papas. Embora nenhuma tenha sido tão extensa quanto a de Paulo VI, houve sim alterações - um fato que refuta a leitura lefebvrista da Quo Primum.

 Fonte: http://www.veritatis.com.br/respostas-catolicas/7696-a-quo-primum-de-s-pio-v-condenou-a-missa-nova-de-paulo-vi

sábado, 22 de dezembro de 2012

Quando uma criança nasce doente, é uma injustiça de Deus?



 Uma criança nascer doente é justo? Uma criança que não teve a oportunidade de pecar, pode pagar pelo erro de alguém? O espiritismo afirme que quando uma criança nasce doente é por conseqüência dos pecados dela em uma vida anterior. Bom, vejamos como podemos tratar esse assunto à luz da Bíblia.
  ‘’ Quem fará sair o puro do impuro? Ninguém!’’ (Jó 14,4)
 Quando o pecado entrou no mundo por meio da desobediência de Eva e Adão entrou então no mundo a imperfeição. Eva e Adão se tornaram imperfeitos pelo fato de terem pelo seu livre arbítrio escolherem o caminho do pecado. Naquele momento se tornaram seres humanos poluídos e imperfeitos. De Eva e Adão até hoje nasceram muitos seres humanos, e no meio de muitos nasciam pessoas já com doenças horríveis. Deus foi bem claro que a imperfeição entrou no mundo pela desobediência de Eva e Adão. Será que é justo eu pagar pelo erro de Eva e de Adão? Temos que entender que de fato não temos culpa, mas nos tornamos culpados por sermos descendentes deles. Porque como diz Jó capítulo 14 e versículo 4 um impuro não pode produzir algo puro. No decorrer do tempo os humanos foram se poluindo e acabaram contraindo muitas coisas ruins pelos seus pecados. Lógico que tenho uma ligação com minha mãe por ter seu D.N.A. A enfermidade está na carne e não no espírito de uma criança inocente. O maior responsável disso são nossos antepassados. E o que mais nos mostra isso é a Própria Bíblia. Vejamos:
 ‘’Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado’’. (Salmo 51,7) Na tradução da Bíblia Ave-Maria se encontra no Salmo 50,7.
 Veja que nessa passagem podemos ver que Davi diz que já nasceu na culpa. Que culpa? Se quando ele nasceu não tinha como ele pecar? Essa culpa que Davi se refere é a do pecado original. Pecado de Eva e Adão. Pelo D.N.A de nossos Pais nós contraímos seu as imperfeições inclusive o pecado. O pecado foi algo contagioso, e foi transmitido por Eva e Adão a todos nós. E a cada pessoa que ia contraindo esse pecado ia se poluindo mais e acabava produzindo algo imperfeito em suas entranhas. Não por Deus criar algo imperfeito, porque quando Deus criou foi perfeito, mas quando chegou ao ventre da mãe tornou-se imperfeito por ser formado seu corpo em um corpo incorrupto. Minha opinião é essa!
Por: Daniel Silveira Fonteles Linhares

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A Igreja Católica foi fundada por Constantino?


Após a morte do imperador Galério o poder ficou dividido entre Maxênico que se intitulou imperador; e Constantino, aclamado como imperador pelos soldados. Os dois ambicionavam pelo poder absoluto, tal luta se encerrou no dia 28 de outubro de 312, com a vitória de Constantino junto à Ponte Mílvia. Ocorre que Constantino viu no céu uma cruz com a inscrição "In hoc signo vinces" - "Com este sinal vencerás" - este foi um marco para sua conversão, que não se deu de uma hora para outra, foi batizado somente em 337, no fim de sua vida.

Em 313 deu liberdade de culto aos cristãos com o chamado Edito de Milão : "Havemos por bem anular por completo todas as retrições contidas em decretos anteriores, acerca dos cristãos - restrições odiosas e indignas de nossa clemência - e de dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã". Era Papa Melcíades, que se tornou São Melcíades, o 32º Papa, tendo Pedro como o 1º. Assim não há que se falar que Constantino é o fundador da Igreja de Cristo, ele apenas deu liberdade aos cristãos, acabando com dois séculos e meio de perseguição e martírio.

Então quem fundou a Igreja Católica? 

Foi o próprio Senhor Jesus Cristo. 

A palavra igreja deriva de outra palavra grega que significa assembléia convocada. Neste sentido a Igreja é a reunião de todos os que respondem ao chamado de Jesus: 

"...ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor" (Jo 10,16). 

Jesus Cristo tinha intenção de fundar uma Igreja, a prova bíblica de sua intenção, encontramos em (Mt 16,18):"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". 

Outras passagens são também importantes para constatarmos o propósito de Jesus em fundar a Igreja: 

A escolha dos doze apóstolos: 

- Depois subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a Ele. Designou doze entre eles para ficar em sua companhia". (Mc 3,13-14). 

- A escolha precisa de doze apóstolos tem um significado muito importante. O Senhor lança os fundamentos do novo povo de Deus. Doze eram as tribos de Israel, surgidas dos doze filhos de Jacá; doze foram os apóstolos para testemunhar a continuidade do Plano de Deus por meio da Igreja. 

A Última Ceia 

- "Tomou em seguida o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este é o cálice da nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós..." (Lc 22,19-20). 

- Assim como era costume para os judeus, Jesus também reuniu os seus apóstolos para celebrar a páscoa. Durante esta cerimônia foi celebrada a última ceia. Jesus se apresenta como o novo e verdadeiro cordeiro, dá aos seus seguidores o alimento do Seu corpo e sangue. 

- As palavras "fazei isto em memória de mim" apresentam o distintivo do novo povo de Deus. Deste modo, a última ceia passou a ser o alicerce e o centro da vida da Igreja que estava nascendo. Afinal, por meio da ceia o Senhor se torna de um modo mais forte presente entre o seu povo. 

- E, finalmente, segundo Santo Agostinho, a Igreja começou "onde o Espírito Santo desceu do céu e encheu 120 pessoas que se encontravam na sala do Cenáculo". O derramar do Espírito, em Pentecostes, foi como a inauguração oficial da Igreja para o mundo. 

Estamos vivendo um momento do cristianismo onde muitas igrejas são criadas a cada momento : 

Os luteranos foram fundados por Martinho Lutero em 1524. 

Os anglicanos pelo rei Henrique VIII em 1534, porque o Papa não havia permitido seu divórcio para se casar com Ana Bolena. 

Os presbiterianos por John Knox em 1560. 

Os batistas por John Smith em 1609. 

Os metodistas por John wesley em 1739 quando decidiu separar-se dos anglicanos. 

Os adventistas do sétimo dia começaram com Guilherme Miller e Helen White no século passado. 

A congregação cristã do Brasil fundada por Luigi Francescom em 1910. 

As assembléias de Deus têm sua origem no despertar pentecostal de 1900 nos EUA. Muitas pessoas saíram de diferentes igrejas evangélicas para formar novas congregações pentecostais. Em 1914 mais de cem destas novas igrejas se juntaram para formar esta nova organização religiosa. 

A igreja do evangelho quadrangular foi fundada na década de 20 pela missionária canadense Aimeé Semple McPathersom, que passou da igreja batista para a pentecostal. 

A igreja Deus é amor foi fundada por David Miranda em 1962. 

A renascer em Cristo surgiu a alguns anos, fundada po Estevan Hernandez. 

A igreja universal do reino de Deus surgiu em 1977, fundada por Edir Macedo. 

Isto além de outras denominações menores que foram surgindo a partir dessa, cada uma delas sendo fundadas por homens, com diferenças em suas doutrinas e cultos. A pergunta é simples: Como o Espírito Santo poderia animar tantas divisões, Ele que é fonte de unidade? Como identificar a Igreja de Cristo? 

No credo do Primeiro Concílio de Constantinopla (ano 381), são apresentados os traços que permitem reconhecer os sinais da Igreja de Cristo: 

"Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica" 

UNA : A Igreja deve ser UMA do mesmo modo como existe "um só Senhor, uma só fé, um só batismo" (Ef 4,5). A intenção de Jesus Cristo foi fundar uma só Igreja. 

SANTA : em virtude do seu fundador: Jesus Cristo. Foi ela que recebeu uma promessa fundamental: 

"...as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). 

Deste modo, a razão da própria existência da Igreja está em ser um instrumento de santificação dos homens: "Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade" (Jo 17,19). 

CATÓLICA : porque foi estabelecida para reunir os homens de todos os povos, para formar o único povo de Deus: "Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). 

APOSTÓLICA : porque está construída sobre o "fundamento dos Apóstolos..." (Ef 2,20). A garantia da legitimidade da Igreja está na continuidade da obra de Jesus por meio da sucessão apostólica. Tudo o que Jesus queria para a sua Igreja foi entregue aos cuidados dos apóstolos: a doutrina, os meios para santificação e a hierarquia. Quando surgiu a "expressão" Igreja católica? 

A palavra católica em relação à Igreja foi usada pela primeira vez no segundo século da era cristã por Santo Inácio bispo de Antioquia, na carta dirigida aos esmirnenses: "Onde quer que se apresente o bispo, ali também esteja a comunidade, assim como a presença de Jesus nos assegura a presença da Igreja católica"(8,2). 

Foi empregada para destacar o sentido universal da Igreja de Cristo. Aos poucos a palavra católica foi sendo usada para definir aqueles que estavam de fato seguindo a doutrina de Jesus. No final do século II, a igreja cristã já era conhecida como Igreja católica. 


Qual é a única Igreja de Cristo? 

Encontramos a resposta em uma afirmação do Concílio Vaticano II: "A única Igreja de Cristo(...) é aquela que nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, entregou a Pedro para apascentar (Jo 21,17) e confiou a ele e aos demais apóstolos para propagá-la e regê-la (Mt 28,l8ss), levantando-a para sempre como coluna da verdade (1Tm 3,15)... Esta Igreja(...) subsiste na Igreja católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele" (LG 8). 

Examinando os textos bíblicos já apresentados, somos levados a concluir que Jesus fundou somente uma Igreja.

A Pedro disse: "...sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18); apresentou-se como o bom pastor dizendo: "...haverá um só rebanho e um só pastor" (Jo 1016); na sua oração sacerdotal orou ao Pai: "...para que sejam um, como nós somos um... para que sejam perfeitos na unidade..." (Jo 17,22.23). 

Jesus só pode ser a cabeça de um corpo, do mesmo modo como somente pode desposar uma noiva, assim como Deus teve somente um povo entre os vários povos. 

Entretanto, a Igreja católica reconhece que nestes quase 2000 anos de cristianismo os homens, por causa de seus pecados, arranharam a unidade do Corpo de Cristo. Essas divisões fizeram surgir novas denominações. Observa a Igreja que em muitas delas existem "elementos de santificação e de verdade" (LG 8).

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Buscar a Deus sempre, na alegria e no sofrimento:


 ‘’Quem muito me conhece, muito me ama; quem muito me ama, muito sofre. Amor e dor costumam crescer em idêntica proporção’’. (Santa Catarina de Senna)
‘’Deus é digno de nosso amor quando nos consola, como quando nos faz sofrer’’. ( São Francisco de Sales)
‘’ O Calvário é a montanha das pessoas que amam’’. (São Francisco de Sales)
 Podemos sentir nessas frases o quanto essas duas pessoas santas sofriam. Muitas pessoas pensam que viver para Deus é viver em um ‘’mar de rosas’’. Nosso Senhor nunca disse que ia ser fácil segui-lo. Temos que pegar nossa cruz e seguir Jesus, cruz esta dessa vida que temos tantos problemas.
 Muitas pessoas me procuram e dizem: ‘’Irmão eu não agüento mais, quanto mais eu rezo mais piora a situação!’’. E sempre me lembro do relato Bíblico do sacrifício que Deus pediu a Abraão para oferecer a Deus. Esse relato está em Gênesis capítulo 22 dos versículos 1 ao 19. Abraão recebeu uma ordem para oferecer seu filho em Sacrifício a Deus, ordem esta que Abraão poderia ter renunciado por ter seu livre arbítrio. Abraão muito obediente a Deus mesmo sentindo a dor de ter que matar seu filho único pela obediência a Deus que ele devia aceitou fazer isso. Imagino eu Abraão caminhando com seu filho único para oferecê-lo a Deus, e no meio do caminho a criança questiona o pai dizendo ‘’ Meu Pai’’. ‘’Que há meu filho?’’ Isaac continuou: ‘’Temos aqui o fogo e a lenha, mas onde está o holocausto?’’ (Gênesis 22,7). Eu imagino a cena que Abraão estava presenciando naquele momento, olhando para os olhos de seu inocente filho. Abraão estava sofrendo muito, a cada passo que ele dava em direção ao local onde ia ser sacrificado seu filho por suas próprias mãos ele sofria cada vez mais, a cada passo de obediência de Abraão mais ele sofria. Quando Abraão escuta seu filho fazendo aquele pergunta, Abraão cheio de fé tomou posse da graça antes mesmo dela acontecer. Abraão respondeu seu filho da seguinte maneira: ‘’Deus, respondeu-lhe Abraão, providenciará ele mesmo uma ovelha para o holocausto, meu filho’’ (Gênesis 22,8). Se você ler em sua Bíblia essa história você vai ver que no ultimo momento um anjo grita o nome de Abraão e diz para ele que ele não precisava sacrificar o seu filho. Quando Abraão levanta a espada para matar seu filho, no ultimo suspiro de fé Deus agiu. E Deus providenciou uma ovelha pra Abraão sacrificar. Que nós possamos ter essa história como uma motivação para podermos ama a Deus mais ainda, mesmo com todo sofrimento. É no sofrimento que devemos gritar mais alto por Deus e não perder a esperança que seremos atendidos. O sofrimento edifica!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Santíssima Trindade a luz da verdade, explicada na Bíblia:


A Trindade ou Santíssima Trindade é a doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs que professa a Deus único preconizado em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Catecismo da Igreja Católica
§1066:
No Símbolo da Fé, a Igreja confessa o mistério da Santíssima Trindade e seu "desígnio benevolente" (Ef 1,9) sobre toda a criação: o Pai realiza o "mistério de sua vontade" entregando seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória de seu nome. Este é o mistério de Cristo, revelado e realizado na história segundo um plano, uma "disposição" sabiamente ordenada que São Paulo denomina "a realização do mistério" (Ef 3,9) e que a tradição patrística chamará de "Economia do Verbo Encarnado" ou "a Economia da Salvação".
A Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas. Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a natureza divina, As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede. Ou seja, ao Pai atribui-se a criação ao Filho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-se a Santificação.
 Muitas pessoas questionam a existência da Santíssima Trindade. Não querem acreditar que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Escolhi algumas passagens Bíblicas para falar da existência da Santíssima Trindade. Vejamos:‘’ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito’’. (João 1,1-3)
 ‘’ E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade’’. (João 1,14)
 ‘’No princípio, Deus criou o céu e a terra’’. (Gênesis 1,1)
 Veja que esta passagem de João capítulo 1 nos versículos 1 ao 3 aponta Jesus como o Verbo e temos a prova que esse Verbo que ai cita é Jesus porque podemos confirmar isso logo em seguida no versículo 14 deste mesmo capítulo ‘’E o Verbo se fez carne e habitou entre nós’’. Podemos ver que em Gênesis capítulo 1 versículo 1 diz que foi Deus que criou o céu e a terra e em João diz que quem criou todas as coisas foi Jesus, então podemos ter a certeza que Jesus é Deus. Mesmo com essas passagens ainda existem pessoas que querem mais passagens que provam isso, então ai vai mais exemplos:
 ‘’ Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo’’. (Efésios 4,5)
‘’ porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz’’. (Isaías 9,6)
‘’ Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é que era e que vem, o Dominador’’ (Apocalipse 1,8)
‘’ Ao vê-lo, caí como morto aos seus pés. Ele, porém, pôs sobre mim sua mão direita e disse: Não temas! Eu sou o Primeiro e o Ultimo, e o que vive. Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos; tenho as chaves da morte e da região dos mortos’’. (Apocalipse 1,17-18)
 ‘’ Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor’’. (Deuteronômio 6,4)
‘’ Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna’’. (1 João 5,20)
 Mas muitas pessoas dizem que o Espírito Santo não é uma pessoa da Santíssima Trindade e sim apenas uma energia de Deus, ou seja, dizem que o Espírito Santo é um poder que vem de Deus. Vejamos a Bíblia mostrando a verdade:
 ‘’ O Deus da esperança vos encha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que pela virtude do Espírito Santo transbordeis de esperança’’. (Romanos 15,13)
‘’ Jesus, então cheio da força do Espírito Santo, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região’’. (Lucas 4,14)
‘’ Enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado’’. (Atos dos Apóstolos 13,2)
‘’ Não contristeis o Espírito Santo de Deus, como o qual estais selados para o dia da Redenção’’. (Efésios 4,30)
 Podemos ver que o Espírito Santo possui Virtudes. Veja que em Lucas 4,14 diz que Jesus estava cheio da Força do Espírito Santo, como pode o Espírito Santo ter força se ele já é a força? É como dizer que Jesus estava cheio do poder do poder. Veja que em Atos dos Apóstolos 13,2 o Espírito Santo fala. Como ele pode falar se ele for um poder? Lógico que o Espírito Santo é uma das três pessoas da Santíssima Trindade. Podemos ver em Efésios 4,30 diz para que nós não contristeis o Espírito Santo. Aqui nos mostra que o Espírito Santo tem sentimentos, como Ele poderia ter Virtudes, Poder e Sentimentos se ele fosse apenas um poder? O Espírito Santo de fato é sim uma pessoa da Santíssima Trindade. Devemos seguir um só Deus em pessoas três. Um Deus Uno e Trino. Termino esse ensinamento com uma passagem muito bela. Vejamos:
 ‘’ Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo’’. (Mateus 28,19)
 Por: Daniel Silveira Fonteles Linhares
Discípulos da Sempre Virgem Maria

domingo, 9 de dezembro de 2012

Uma vida missionária sem limites:


 ‘’ Um homem a quem Deus concede um verdadeiro desejo de servir não deve se perturbar com nada’’. ( São Cláudio La Colombière)

 Com essa frase linda dita por esse Santo maravilhoso da Igreja, podemos parar para pensar melhor em nossa vida missionária. Não são somente os Padres e os consagrados que são missionários... Todos nós somos missionários, temos o dever de levar à boa nova as pessoas que não conhecem essa graça. Deus nos motiva a vivermos uma vida missionária sem ter vergonha, sem colocar nenhum obstáculo a nossa missão. Devemos professar nossa fé aonde formos, temos que dar testemunho de Jesus Cristo. Muitas pessoas esperam ouvir de você uma palavra de vida eterna, uma palavra de avivamento, uma palavra de esperança. Viva uma fé autêntica sem reservas e sem limitações. A Fé nunca é demais, se fortaleça com a oração do terço Mariano todo dia, entregue nas mãos de nosso Senhor e de nossa Senhora toda a sua vida. Não se perturbe com o que vão achar de você, com o que vão pensar ao seu respeito. Transmita a paz mesmo quando te derem motivos para transmitir o ódio. Leve a paz aonde existe ódio. Jesus te chama a ter essa vida missionária.

sábado, 1 de dezembro de 2012

ANO DA FÉ: A RACIONALIDADE DA FÉ EM DEUS

Bento XVI continua suas reflexões sobre o Ano da Fé na Audiência Geral

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 21 de novembro de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos as palavras de Bento XVI durante a catequese realizada na tradicional Audiência Geral na sala Paulo VI, no Vaticano.
Queridos irmãos e irmãs,
Continuamos avançando neste Ano da Fé carregando no coração a esperança de redescobrir a grande alegria que existe no ato de acreditar, bem como a esperança de reencontrar o entusiasmo para comunicar a todos as verdades da fé. Verdades que não são uma simples mensagem sobre Deus, uma informação a seu respeito. Verdades que expressam o evento do encontro de Deus com os homens, encontro salvífico e libertador, que realiza as aspirações mais profundas do homem, o seu anseio de paz, fraternidade e amor.
A fé nos leva a descobrir que o encontro com Deus melhora, aperfeiçoa e eleva o que há de verdadeiro, de bom e de belo no homem. Acontece, portanto, que, enquanto Deus se revela e se deixa conhecer, o homem vem a saber quem é Deus e, conhecendo-o, descobre a si mesmo, a sua origem, seu destino, a grandeza e a dignidade da vida humana.
A fé permite um conhecimento autêntico de Deus, que envolve toda a pessoa: é um saber no sentido latino de "sàpere" [degustar], um conhecimento que dá “sabor” à vida, um novo sabor de existir, uma maneira alegre de estar no mundo. A fé se exprime no dom de si mesmo aos outros, na fraternidade que nos torna solidários, capazes de amar, vencedores da solidão que nos deixa tristes.
Esse conhecimento de Deus através da fé não é, portanto, só intelectual, mas vital.
É o conhecimento do Deus-Amor, graças ao seu próprio amor. O amor de Deus nos mostra, nos abre os olhos, nos permite conhecer toda a realidade, indo além das perspectivas estreitas do individualismo e do subjetivismo, que desorientam as consciências. O conhecimento de Deus é uma experiência de fé, que implica, ao mesmo tempo, um caminho intelectual e moral: profundamente tocados pela presença do Espírito de Jesus em nós, superamos os horizontes do nosso egoísmo e nos abrimos para os verdadeiros valores da existência.
Hoje, nesta catequese, quero focar na razoabilidade da fé em Deus.
A tradição católica, desde o início, rejeitou o assim chamado fideísmo, que é a vontade de acreditar contra a razão. Credo quia absurdum (creio porque é absurdo) não é a fórmula que interpreta a fé católica. Deus não é um absurdo: em todo caso, é um mistério. O mistério, por sua vez, não é irracional: ele é um excesso de sentido, de significado, de verdade. Se, ao olhar para o mistério, a razão vê o escuro, não é porque não haja luz no mistério, mas sim porque há luz demais. Assim como, quando os olhos de um homem se dirigem diretamente para o sol, eles veem apenas escuridão. Mas quem diria que o sol não é brilhante? Quem diria que ele não é a fonte da luz? A fé nos permite olhar para o "sol", Deus, porque é o acolhimento da sua revelação na história e, por assim dizer, recebe realmente todo o brilho do mistério de Deus, reconhecendo o grande milagre: Deus veio até o homem, se ofereceu ao seu conhecimento, condescendendo à limitação natural da razão humana (cf. Concílio Vaticano II, Constituição dogmática Dei Verbum, 13).
Ao mesmo tempo, com a sua graça, Deus ilumina a razão, lhe abre novos horizontes, imensuráveis e infinitos. A fé, por isto, é um forte incentivo para buscarmos sempre, para nunca pararmos nem nos acomodarmos na busca incansável da verdade e da realidade. É vão o preconceito de alguns pensadores modernos, que afirmam que a razão humana seria bloqueada pelos dogmas de fé. É exatamente o oposto, como os grandes mestres da tradição católica mostraram. Santo Agostinho, antes da sua conversão, procura pela verdade com grande inquietação, através de todas as filosofias disponíveis, achando todas insatisfatórias. Sua meticulosa procura racional é para ele uma pedagogia significativa para o encontro com a Verdade de Cristo. Quando ele diz "compreende para crer e crê para compreender" (Discurso 43, 9: PL 38, 258), é como se estivesse contando a sua própria experiência de vida. Intelecto e fé, diante da revelação divina, não são estranhos nem antagonistas; são, ambos, condições para compreendermos o seu significado, para recebermos a autêntica mensagem, aproximando-nos do limiar do mistério.
Santo Agostinho, junto com muitos outros autores cristãos, é testemunha de uma fé que se exercita com a razão, que pensa e convida a pensar. Neste caminho, Santo Anselmo dirá em seu Proslogion que a fé católica é fides quaerens intellectum, e que a busca da inteligência é um ato interior do acreditar. Será especialmente São Tomás de Aquino quem lidará com a razão dos filósofos, mostrando a força fecunda e nova da vitalidade racional que inunda o pensamento humano a partir dos princípios e das verdades da fé cristã.
A fé católica é razoável e tem confiança na razão humana. O concílio Vaticano I, na constituição dogmática Dei Filius, disse que a razão é capaz de conhecer com certeza a existência de Deus através da criação, e que apenas a fé tem a oportunidade de conhecer "facilmente, com certeza absoluta e sem erro "(DS 3005) as verdades sobre Deus, à luz da graça. O conhecimento da fé, ainda, não é contrário à razão. O beato papa João Paulo II, na encíclica Fides et ratio, resume: "A razão humana não é anulada nem humilhada quando presta assentimento aos conteúdos de fé, que são, em qualquer caso, alcançados por livre e consciente escolha" (número 43).
No irresistível desejo da verdade, só a relação harmoniosa entre a fé e a razão é o caminho certo que conduz a Deus e à realização de si mesmo.
Esta doutrina é facilmente reconhecível em todo o Novo Testamento. São Paulo, escrevendo aos coríntios, sustenta: "Enquanto os judeus pedem sinais e os gregos buscam a sabedoria, nós pregamos o Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios" (1 Cor 1,22-23 ).
Deus, de fato, salvou o mundo não por um ato de poder, mas através da humilhação do seu Filho único: de acordo com os padrões humanos, o modo incomum escolhido por Deus contradiz as exigências da sabedoria grega. No entanto, a cruz de Cristo tem sua razão, que São Paulo chama de logos tou staurou, a palavra da cruz (1 Co 1,18). Aqui, o termo logos indica tanto a palavra quanto a razão, e, se alude à palavra, é porque expressa verbalmente processos que a razão elabora. Paulo, assim, vê na cruz não um evento irracional, mas um fato da salvação, que tem uma racionalidade própria, reconhecível à luz da fé. Ao mesmo tempo, ele tem tanta confiança na razão humana que se maravilha de que muitos, mesmo vendo as obras realizadas por Deus, se obstinem em não acreditar nele. Diz ele em sua carta aos romanos: "Os atributos invisíveis [de Deus], ​​ou seja, o seu eterno poder e a sua natureza divina, são contemplados e compreendidos na criação do mundo através das obras das suas mãos" (1,20).
Também São Pedro exorta os cristãos da diáspora para adorarem "o Cristo Senhor em vossos corações, sempre prontos a responder a todo aquele que vos pedir razões da esperança que habita em vós" (1 Pe 3,15). Em um clima de perseguição e de forte necessidade de testemunhar a fé, os crentes são convidados a justificar a sua adesão à palavra do evangelho, a dar razão da sua esperança.
É nesse terreno, de ligação frutuosa entre o compreender e o acreditar, que está enraizada ainda a relação virtuosa entre ciência e fé. A pesquisa científica leva ao conhecimento de verdades sempre novas sobre o homem e sobre o cosmos, conforme sabemos. O verdadeiro bem da humanidade, que é acessível pela fé, abre o horizonte para a sua jornada de descoberta. Devem ser incentivadas, portanto, as pesquisas a serviço da vida, que visam erradicar a doença. Também são importantes as investigações sobre os segredos do nosso planeta e do universo, na consciência de que o homem é a coroa da criação, não com o fim de explorá-la insensatamente, mas de preservá-la e torná-la habitável.
Assim, vivida na verdade, a fé não entra em conflito com a ciência, mas coopera com ela, oferecendo critérios básicos para que ela promova o bem de todos, e lhe pede renunciar apenas às tentativas que, em oposição ao plano original de Deus, podem produzir efeitos que se voltam contra o próprio homem. Por isso mesmo, é razoável acreditar: se a ciência é uma aliada valiosa para a compreensão do plano de Deus no universo, a fé permite que o progresso científico aconteça sempre em prol do bem e da verdade do homem, permanecendo fiel a esse mesmo plano.
É por isso que é crucial para as pessoas abrir-se à fé e conhecer a Deus e o seu plano de salvaçãoem Jesus Cristo. O evangelho inaugura um novo humanismo, uma autêntica "gramática" do homem e de toda a realidade. O Catecismo da Igreja Católica afirma: "A verdade de Deus e a sua sabedoria sustentam a ordem da criação e do governo do mundo. Deus, o único que "fez o céu e a terra" (Sl 115,15), pode dar, somente ele, o verdadeiro conhecimento de cada coisa criada na relação com ele" (número 216).
Esperamos, portanto, que o nosso compromisso na evangelização ajude a dar nova centralidade ao evangelho na vida de muitos homens e mulheres do nosso tempo. E oramos para que todos reencontrem em Cristo o sentido da vida e o fundamento da verdadeira liberdade: sem Deus, o homem se perde. Os testemunhos daqueles que vieram antes de nós e que dedicaram a vida ao evangelho o confirma para sempre. É razoável acreditar, pois o que está em jogo é a nossa existência. Vale a pena nos desgastarmos por Cristo. Só ele satisfaz os desejos de verdade e de bem enraizados na alma de cada homem: agora, no tempo que passa, e no dia sem fim da eternidade bem-aventurada.
(Após a catequese)
De coração, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com destaque para os grupos de Aracruz, Aparecida de Goiânia e Palmas, confiando as suas famílias e comunidades à Virgem Maria e pedindo-Lhe que nelas se mantenha viva a luz de Deus. Sobre vós e os vossos entes queridos, desça a minha Bênção.